Os abusos da coroa inglesa, os impostos sobre os produtos, o monopólio comercial da Companhia das Índias, a falta de representação no Parlamento Inglês... Tudo contribuiu para que, em Abril de 1775 soassem os primeiros tiros da Revolução.
Nova Iorque, 11 de Julho de 1775
Caro amigo,
As colónias e Inglaterra estão, definitivamente, em guerra. Já não é possível voltar atrás.
No passado mês de Abril, a população da pequena aldeia de Lexigton, perto de Boston, atacou uma milícia inglesa, enviada para apreender armas ilegais.
Em resposta, o rei inglês enviou tropas para por termo à insurreição. Reina, agora, um clima de guerra e nós, americanos, lutamos pela nossa independência. Penso em, talvez, juntar-me ao exército. Não creio que as nossas forças tenham grande hipótese face ao disciplinado e bem armado exército da Inglaterra e, por isso, penso que toda a ajuda é necessária.
Entretanto, já os meus compatriotas trataram de resolver a questão, escolhendo para comandante-chefe do nosso exército um homem instruído e bom militar, chamado George Washington.
Deves também ter ouvido falar da forte acção diplomática, que se faz já sentir aí na Europa. A aposta é nesse sentido, para que consigamos angariar apoios europeus.
Fig.1 - Batalha de Lexington Esperamos obter a ajuda europeia em breve para que possamos levar a cabo a justa guerra da nossa independência. Sem mais, de momento, despeço-me. C. Carter - Fonte: ROSAS, Maria Monterroso, COUTO, Célia Pinto do, O Tempo da História, 2ª parte, 1ª edição, Porto, Porto Editora Apontamentos do Caderno |
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